O Presidente dos Estados Unidos poderá anunciar mais uma libertação das reservas de petróleo. Os mercados já começaram a reagir
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está a avaliar proceder à libertação, no mercado doméstico, de até um milhão de barris de petróleo por dia da reserva estratégica, estimada em 568 milhões de barris.
A medida, segundo fontes de Washington citadas pela imprensa norte-americana, ainda está a ser ultimada e tem como objetivo controlar os preços da energia que aumentaram significativamente desde que os Estados Unidos e os aliados impuseram sanções à Rússia por causa da invasão da Ucrânia.
A concretizar-se a acção da Casa Branca, é a terceira e potencialmente maior libertação de petróleo no mercado interno norte-americano desde novembro.
O Presidente norte-americano deverá falar esta quinta-feira sobre a política energética do país e sobre as acções da sua Administração para reduzir o impacto de Vladimir Putin na escalada dos preços nos combustíveis.
O presidente dos Estados Unidos viu a sua popularidade afundar quando a inflação atingiu o máximo de 40 anos em fevereiro, e o custo dos combustíveis subiu depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.
O petróleo bruto foi negociado na quarta-feira por quase 105 dólares o barril, quando há um ano era vendido a 60 dólares.
A expectativa de um eventual recurso à reserva estratégica fez entretanto cair o valor a que estava a ser transacionado o barril de petróleo nos Estados Unidos e na Europa.
A China, outro grande consumidor de petróleo do planeta, planeia aumentar a produção de combustível fóssil para aumentar o fornecimento doméstico.