EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

"Aida" de Verdi triunfa em Verona

Em parceria com
"Aida" de Verdi triunfa em Verona
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Este ano a época de espectáculos na Arena de Verona encerrou com uma produção da ópera “Aida”. A produção esteve a cargo de Franco Zeffirelli. A Arena de Verona, recorde-se é o maior teatro a céu aberto do mundo.

Aida foi composta por Verdi para assinalar a abertura do Canal do Suez em 1869. Trata-se de um drama psicológico que decorre no ambiente exótico do Egipto da Antiguidade.

A ópera conta a história de uma princesa etíope aprisionada e escravizada pelos Egípcios. Ela divide-se entre o seu amor pelo corajoso Radamès, jovem capitão do exército do Faraó, e o amor pela sua terra que acredita que nunca mais voltará a ver.

Para Amarilli Nizza, uma soprano de créditos firmados no panorama internacional da ópera, Aida é uma personagem clássica e, como tal, extremamente moderna.

“Vejo a Aida como muito moderna, em particular hoje em dia. É uma mulher a quem foi pedido para fazer reviver valores muito modernos como “pátria” ou “família”, numa altura em que certos valores são raros. Uma mulher como a Aida de valores muito sólidos e preparada para morrer por eles, é algo extremamente actual e moderno”, afirma Amarilli Nizza.

A soprano conta um vasto reportório mas Aida é o papel que ela mais vezes desempenhou.
Nizza admite que tomou a decisão de o cantar após enormes pressões das pessoas que a acompanham. Durante muito tempo sentiu perplexidade perante a complexidade deste papel.

“É um papel extremamente variado e multi-facetado. Requer muita técnica: existem inúmeras cores, chiaroscuro; requer um fraseado prolongadoe legato; pode ainda ser uma obra extremamente lírica mas também incisiva e dramática – tecnicamente é necessário estar muito bem preparado para respeitar todas as indicações deixadas por Verdi na pauta – e isso está longe de ser fácil”, conclui Amarilli Nizza.

O director de produção, Franco Zeffirelli pretendia aligeirar o carácter faraónico desta ópera e escolheu para levar ao palco a coreografia de Vladimir Vassiliev com a música da Marcha Triunfal substituindo assim os cavalos e elefantes utilizados anteriormente em muitas produções desta ópera.

Os dois amantes acabam por ter um fim trágico: Radamès acaba por, sem querer, revelar a sua estratégia militar ao inimigo, o pai de Aida, e é condenado a ser enterrado vivo. Aida decide morrer a seu lado.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante

"Champion", a vida do pugilista Emile Griffith numa ópera-jazz