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O concerto de Stravinsky e o violinista virtuoso Leonidas Kavakos

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O concerto de Stravinsky e o violinista virtuoso Leonidas Kavakos
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De Katharina Rabillon
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No Luxemburgo, o músico grego realizou um desejo antigo: tocar o concerto num violino Stradivarius.

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Com um timbre único e uma técnica sem falhas, Leonidas Kavakos é um dos melhores violinistas da atualidade. O músico grego tocou, recentemente, no Luxemburgo, o concerto para violino e orquestra de Stravinsky.

"O som deste acorde combina perfeitamente com o sentido de humor, o sarcasmo, a ironia e o lado lúdico de Stravinsky", considerou Kavakos.

O acorde de abertura de cada um dos andamentos do concerto para violino e orquestra era considerado pelo próprio compositor como o passaporte para entrar no universo desta obra estreada em Berlim em 1931.

O período barroco foi uma das fontes de inspiração de Stranvinsky.

"É um aspeto que me agrada muito nesta obra. Vemos o Stravinsky que está à frente do seu tempo mas usando a energia do passado", disse o músico grego.

"É óbvio que tem tudo a ver com a personalidade do Stravinsky: as cores, as harmonias, a tensão e a exploração dos limites", sublinhou o maestro Gustavo Gimeno que dirigiu o concerto no Luxemburgo.

"Quanto mais tocamos esta obra mais nos aproximamos da essência, mas não devia dizê-lo porque tenho a certeza de que se voltar a tocar a obra daqui a cinco anos, vou pensar que da última vez estava tão longe da essência e que agora estou a aproximar-me. É sempre assim", confessou Leonidas Kavakos.

No Luxemburgo, o músico grego realizou um desejo antigo: tocar o concerto num violino Stradivarius que já tinha experimentado por acaso, há duas décadas.

"É uma fonte de inspiração e uma grande influência quando encontramos um instrumento que combina connosco que tem as cores que procuramos. Este instrumento tem uma personalidade forte, uma riqueza. Dá-nos ideias porque ouvimos coisas que nunca antes tínhamos ouvido", sublinhou o músico grego.

Para o violinista grego, a música e a filosofia andam de mãos dadas.

"Por exemplo, no primeiro diálogo, Platão diz que devemos interpretar o espírito do poeta e não as palavras. É exatamente o que eu desejo alcançar quando estou a tocar ou a preparar uma obra. Não se trata apenas de tocar as notas mas de encontrar o que está por trás das notas", sublinhou Leonidas Kavakos.

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