2016 foi um “Annus Horribilis”: a expressão utilizada pela rainha Isabel II descreve exatamente o balanço da União Europeia, com a palavra “crise” a dominar os discursos sobre o…
2016 foi um “Annus Horribilis”: a expressão utilizada pela rainha Isabel II descreve exatamente o balanço da União Europeia, com a palavra “crise” a dominar os discursos sobre o bloco.
Ainda reunidos a 28 para a última cimeira do ano, os Estados-membros uniram-se para tentar pressionar a Rússia, naquele que é o tema de abertura do “Estado da União”, programa que passa em revista a atualidade europeia da semana.
O Brexit esteve, também, na agenda da cimeira, mas durante um jantar em que voltou a não participar a primeira-ministra britânica. Habitual convidado para um curto diálogo com os líderes, o presidente do Parlamento Europeu mostrou-se se particularmente emocionado sobre esse tema.
“Quando um Estado-Membro do G7 e segunda economia europeia está de partida, é toda a União Europeia que fica enfraquecida”, disse Martin Schulz, na sua última conferência de imprensa numa cimeira enquanto presidente do Parlamento Europeu.
O programa destaca, também, a entrada em fase operacional do sistema Galileo, espécie de “GPS europeu”, e a entrega do Prémio Sakharov do Parlamento Europeu às jovens da minoria Yazidi Nadia Mourad e Lamiya Aji Bashar.
Agenda para 2017:
- 1 de janeiro: passagem de testemunho entre a Eslováquia e Malta, para o primeiro semestre de 2017 da presidência rotativa da União Europeia
- 17 de janeiro: eleição do novo presidente do Parlamento Europeu