Impasse na Suécia não alarma instituições europeias

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De  Joanna GillIsabel Marques da Silva
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Impasse na Suécia não alarma instituições europeias

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Não parece haver alarme nas instituições europeias face ao cenário de incerteza política na Suécia. Será preciso algum tempo para formar governo devido ao empate técnico entre as coligações de centro-esquerda e de centro-direita.

As eleições reforçaram o partido de extrema-direita, como tem acontecido noutros países da União Europeia.

"Não é a grande vitória eleitoral prevista nem, de facto, o resultado especulado por uma certa imprensa. Espero que possam construir um governo sólido", disse Sophie in' t Veld, eurodeputada liberal holandesa, em entrevista à euronews durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, prepara-se para fazer, quarta-feira, o discurso sobre o Estado da União. Mas o seu porta-voz, Margaritis Schinas, não vê perigo da Suécia ser um motivo de preocupação.

"Estamos confiantes de que o novo governo, que surgirá do processo constitucional do país, manterá o forte compromisso da Suécia com a União Européia", afirmou Schinas em conferência de imprensa, em Bruxelas.

Contudo, vários analistas têm alertado para o risco deste reforço dos extremos políticos poder ser reproduzido no Parlamento Europeu, aquando das eleições de maio de 2019.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, saudou os sociais-democratas suecos por terem sido a força partidária mais votada nas eleições de domingo e afirmou esperar que, com o novo governo, a Suécia continue um "bastião dos bons valores europeus".

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