Eslovénia assume presidência rotativa do Conselho da União Europeia

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Eslovénia assume a presidência rotativa do Conselho da União Europeia quando comemora 30 anos de independência.

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A Eslovénia assume a presidência rotativa do Conselho da União Europeia quando comemora 30 anos desde que se tornou independente da antiga Jugoslávia.

A adesão à UE melhorou a economia deste país e uma das prioridades da nova presidência é abrir o bloco forte europeu ao resto dos Balcãs.

Ursula von der Leyen, e enquanto presidente da Comissão Europeia, mostrava-se "totalmente empenhada em apoiar o caminho dos Balcãs Ocidentais" em direção à União Europeia. "Estamos também empenhados em fazer progressos nos preços do alargamento, através da abertura formal das negociações de adesão da Albânia e Macedónia do Norte", afirmou Von der Leyen antes de saudar o anúncio da realização da cimeira UE-Balcãs Ocidentais durante a presidência eslovena.

Mas os próximos seis meses poderão ser ensombrados por preocupações com violações do Estado de direito e ameaças às liberdades civis, como os direitos LGBT e a liberdade de imprensa na Eslovénia, Hungria e Polónia.

Mas o primeiro-ministro esloveno nega a existência de qualquer problema. Janez Janša ia dizendo que se alguém pensa que a União Europeia, constituída por 27 Estados-membros, se tornará, "dentro de alguns anos ou décadas, numa assimilação, em que todos pensam da mesma maneira", engana-se, esse tipo de pensamento é utópico. O chefe do executivo acrescentava que se se acreditar "que uma norma europeia foi quebrada, que um estado membro adoptou uma regra que vai contra o tratado de Lisboa ou contra um critério formal que deve ser seguido por todos, é preciso ter em consideração que há instituições europeias" criadas para gerir estes casos.

Polémicas à parte, a Eslovénia promete dar prioridade à implementação do Acordo Verde sobre o clima e ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência que pretende ajudar a solucionar a crise criada pela pandemia de Covid-19.

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