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Novo aparelho de rastreio do cancro da pele pretende aliviar a carga dos dermatologistas

Em parceria com The European Commission
Novo aparelho de rastreio do cancro da pele pretende aliviar a carga dos dermatologistas
Direitos de autor euronews
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De  Damon Embling
Publicado a
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Um cientista da Universidade Técnica de Riga explica as vantagens deste equipamento, ainda em fase de testes, que pode vir a revolucionar o rastreio dos melanomas.

Dmitrijs Bļizņuks, cientista principal e professor associado no Instituto de Sistemas Informáticos Aplicados da Universidade Técnica de Riga, explica-nos o que está por detrás da criação do pequeno aparelho, que pode tornar-se revolucionário e consegue fazer rápida e facilmente o diagnóstico do cancro da pele.

"Quando começámos o projeto, percebemos que existe um grande fluxo de doentes que desejam verificar pequenos sinais, que estão obviamente bem, e vão ao dermatologista", começa por explicar. "O que faz com que surjam longas filas. Pensámos que seria muito bom fazer chegar este dispositivo aos médicos de clínica geral e, assim, estes sinais normais não teriam de passar pelo dermatologista. Mas aqueles que são considerados anormais vão e têm uma via rápida para o dermatologista", diz.

“Isto implica uma redução de custos, porque se pode fazer um teste de 30 segundos e ver que não é necessário gastar o tempo do dermatologista. Se for detetado suficientemente cedo, não é necessário tratar os doentes, o que é obviamente rentável", acrescenta.

O aparelho é resultado do trabalho de uma equipa multidisciplinar: "A nossa equipa, uma vez que somos uma universidade técnica, pode juntar as componentes do hardware, da programação e da inteligência artificial, para passar da ideia ao produto real." O produto já foi testado na Hungria: "Os nossos colegas da Hungria trabalharam com o dispositivo e estudaram diferentes propriedades da pele, porque não se trata apenas de melanomas", explica Bļizņuks. Podemos estudar diferentes parâmetros. É possível ver o que está dentro da pele e, mais tarde, desenvolver novos algoritmos de classificação e diagnóstico."

A equipa espera agora obter o certificado necessário para que o produto seja introduzido no mercado: “O mais importante é a certificação, porque não se pode ir para o mercado real sem um certificado médico. Esperamos, dentro de um ou dois anos, obter o certificado e estar prontos para construir um produto comercial", diz Bļizņuks. "Este é o primeiro projeto médico com que comecei", conta. "Por isso, estou muito entusiasmado por o ter levado tão longe. Agora estamos a fazer diferentes projectos médicos com outras clínicas também. Seria muito bom levá-lo às pessoas e dar-lhes alguma ajuda real".

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