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Oposição une-se para evitar que extrema-direita vença a segunda volta das legislativas francesas

Esquerda francesa une-se para evitar que extrema-direita vence a segunda volta das legislativas
Esquerda francesa une-se para evitar que extrema-direita vence a segunda volta das legislativas Direitos de autor Louise Delmotte/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Caso tenha maioria na Assembleia, o Rassemblement National será o primeiro partido de extrema-direita a formar governo em França desde a segunda guerra mundial.

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Os candidatos à Assembleia Nacional francesa têm de reagir dentro de horas para se inscreverem na segunda volta das eleições legislativas ou, pelo contrário, para se retirarem da corrida.

O partido centrista Renaissance do presidente francês Emmanuel Macron e a coligação de esquerda Nova Frente Popular, com Jean-Luc Melenchon, estão a tentar evitar que o Rassemblement National, de extrema-direita, tome o poder no parlamento, após os bons resultados na primeira volta.

Rassemblement National obteve um terço dos votos na primeira volta

Os resultados obtidos na primeira volta, onde o Rassemblement National obteve um terço dos votos, colocaram o candidato do partido, Jordan Bardella, mais perto do que nunca de se tornar primeiro-ministro.

Se obtiver maioria na Assembleia, o Rassemblement National será o primeiro partido de extrema-direita a liderar o governo francês desde a segunda guerra mundial. Mais de 150 candidatos de esquerda ou macronistas qualificados para a segunda volta das eleições já se retiraram nos círculos em que passaram três partidos para evitar que a extrema-direita obtenha uma maioria.

A ideia é unir esforços e retirar o candidato com menos hipóteses nos círculos onde o Rassemblement National pode vencer para dar força à alternativa.

Marine Le Pen, fundadora do Rassemblement National, apelou aos eleitores para que dessem ao seu partido a maioria absoluta na segunda volta das eleições, no próximo domingo.

O partido precisa de conquistar 289 lugares para Jordan Bardella ter caminho livre e chegar a primeiro-ministro.

Apesar de a investigadora e professora na Universidade de Stanford, Cécile Alduy, considerar que a falta de experiência e de competência de Bardella possa ser um fator de dissuasão para os eleitores, também reconhece que pode jogar a seu favor.

"Parece haver uma rejeição tão grande de Emmanuel Macron e da sua política, neste momento, que os eleitores pensam que existe uma oportunidade para mudar isso, para abanar realmente o sistema. E as pessoas que estão descontentes com a política atual pensam: bem, ainda não tentámos isto", explicou Cécile Alduy, citada pela AP.

A segunda volta das eleições legislativas acontecem no próximo domingo, dia 7 de julho.

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