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Ucrânia diz que controla 100 povoações da região de Kursk

Destroços após ataque russo perto da cidade ucraniana de Odessa
Destroços após ataque russo perto da cidade ucraniana de Odessa Direitos de autor Michael Shtekel/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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No balanço feito pelo general Oleksandr Syrskyi, Kiev avança ainda que conseguiu capturar 594 militares do Kremlin durante a incursão de três semanas em solo russo.

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A Ucrânia diz que controla 100 povoações da região russa de Kursk após três semanas de incursão na Rússia.

Segundo o general ucraniano Oleksandr Syrskyi, Kiev conseguiu ainda capturar 594 militares russos durante a sua operação.

Um dos objetivos da ofensiva ucraniana em solo russo era desviar as forças do Kremlin de áreas da Ucrânia, designadamente Pokrovsk e Kurakhove. Syrskyi frisa que cerca de 30 mil militares russos foram desviados do sul da Ucrânia para a frente de Kursk, acrescentando que "este número está a aumentar".

Em Pokrovsk, na região ucraniana de Donetsk, onde está situado um importanto centro de logística, a Rússia está a tentar interromper as linhas de abastecimento da Ucrânia.

“A situação na frente de Pokrovsk é bastante difícil. O inimigo está a utilizar a sua vantagem em termos de pessoal, armas e equipamento militar, está a utilizar ativamente a artilharia e a aviação”, avançou Syrskyi.

Forças ucranianas tentam chegar a Belgorod

As forças ucranianas estarão a tentar atravessar a fronteira com a Rússia na região de Belgorod e há combates a decorrer, avançam canais russos no Telegram, citados pela Reuters.

Segundo o canal Mash, cerca de 500 militares ucranianos estarão a atacar dois "checkpoints" em Nekhoteyevka e Shebekino.

A região de Belgorod é vizinha da região de Kursk, onde as tropas ucranianas têm avançado em território russo desde a incursão no dia 6 de agosto.

O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, escreveu no Telegram que surgiu informação de que "o inimigo está a tentar atravessar a fronteira", acrescentando que, de acordo com o Ministério da Defesa, "a situação na fronteira permanece difícil mas controlável".

"As nossas forças armadas estão a levar a cabo o trabalho planeado. Por favor, mantenham a calma e confiem apenas nas fontes oficiais de informação", acrescentou.

Rússia lança nova vaga de ataques contra a Ucrânia

Um dia depois do maior ataque contra a Ucrânia desde a incursão ucraniana em Kursk, as forças de Moscovo voltaram esta terça-feira a atacar território de Kiev em larga escala, tendo a rede elétrica como alvo.

Pelo menos duas pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas num ataque a um hotel na cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, segundo os serviços de emergência, citados pelo The Guardian. Serhiy Lisak, governador da região de Dnipropetrovsk, onde fica Kryvyi Rih, revelou no Telegram que dois civis poderão estar ainda sob os escombros do edifício do hotel.

Na cidade de Zaporíjia, um ataque de drones deixou três mortos e cinco feridos.

Segundo as agências internacionais, as defesas aéreas na região de Kiev foram ativadas inúmeras vezes para repelirem drones e mísseis lançados contra a capital. O alerta para ataques aéreos esteve em vigor durante toda a noite em várias regiões do centro e leste da Ucrânia.

A Força Aérea ucraniana confirmou entretanto, ao início da manhã de terça-feira, que vários bombardeiros Tu-95MS descolaram da base aérea de Engels, na Rússia ocidental.

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Segundo um comunicado do Ministério da Defesa russo, citado pela BBC, foram utilizados armamentos de precisão de longo alcance, aéreos e marítimos, para atacar centrais elétricas e outras infraestruturas relacionadas em toda a Ucrânia, nomeadamente em Kiev, Lviv e nas regiões de Kharkiv e Odessa.

Zelenskyy revelou entretanto que os ataques incluíram 81 drones, bem como mísseis de cruzeiro e balísticos, e que 16 pessoas ficaram feridas além das quatro vítimas mortais.

“Não há dúvida de que responderemos à Rússia por este e por todos os outros ataques. Os crimes contra a humanidade não podem ficar impunes”, escreveu Zelenskyy no X.

Comunidade internacional condena ataques de segunda-feira

Na noite de domingo para segunda-feira, as forças russas dispararam centenas de drones e mísseis para território ucraniano, matando pelo menos sete pessoas e desgastando a já vulnerável rede de abastecimento de energia.

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Os ataques obrigaram a cortes de eletricidade de emergência e falhas de água, nomeadamente na capital Kiev. Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, acusou Moscovo de ter lançado pelo menos 127 mísseis e 109 drones "num dos maiores ataques russos".

Mykola Oleshchuk, comandante da Força Aérea, garantiu que 102 mísseis e 99 drones foram abatidos.

O ataque em grande escala de segunda-feira foi condenado pela comunidade internacional: o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, considerou-o "cobarde" e Biden descreveu-o como "ultrajante".

A diplomacia alemã referiu que, "mais uma vez, a Rússia de Putin está a saturar as linhas de vida da Ucrânia com mísseis".

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