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Responsável do Hamas morto em ataque israelita a campo de refugiados no norte do Líbano

Mais de duas mil pessoas morreram no Líbano, desde o inicio deste conflito.
Mais de duas mil pessoas morreram no Líbano, desde o inicio deste conflito. Direitos de autor  Hassan Ammar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Hassan Ammar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews
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Saeed Atallah Ali era um dos líderes do braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam. É o primeiro ataque israelita à região norte do Líbano.

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Um ataque israelita a um campo de refugiados no norte do Líbano matou o responsável do Hamas Saeed Atallah Ali. Ali era um dos responsáveis das Brigadas Al Qassam, o braço militar do grupo palestiniano.

O ataque atingiu a casa onde Saeed Atallah Ali vivia, matando também a mulher e duas filhas. Estava localizada no campo de Beddawi, perto de Trípoli, a segunda maior cidade do país.

Este ataque decorreu um dia depois de Israel ter cortado a principal autoestrada que liga o Líbano à Síria, durante outro ataque que deixou duas crateras de ambos os lados da estrada.

A situação na fronteira do Líbano tem estado bastante tensa desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro do ano passado, com Israel e o Hezbollah a trocar fogo quase diariamente. No entanto, o conflito intensificou-se quando Israel lançou uma invasão terrestre do Líbano, na última semana. Israel disse que estava a realizar “ataques terrestres direcionados” com o objetivo de atingir o Hezbollah.

Do lado libanês, quase 2.000 pessoas foram mortas e 1,2 milhões de pessoas fugiram de casa. A maioria destas mortes e deslocamentos diz respeito às últimas semanas.

Entretanto, à medida que o conflito aumenta, vários países estão a organizar missões de evacuação. Na sexta-feira à noite, chegaram a Portugal 16 nacionais e familiares vindos do Líbano, num total de 41 pessoas que pediram para sair do país. O grupo foi transportado num avião da Força Aérea Portuguesa e recebido, à chegada a Lisboa, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel.

Também na sexta-feira, os Países Baixos repatriaram mais de 180 nacionais e familiares. A bordo do avião, que aterrou na Base Aérea de Eindhoven, seguiam também um cidadão belga, um irlandês e um finlandês. O Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos está a organizar um segundo voo para este sábado.

Na manhã deste sábado, um avião militar chegou à Coreia do Sul com 97 pessoas vindas do Líbano. Apenas cerca de 30 nacionais sul coreanos permanecem no Líbano, sobretudo diplomatas e pessoal da embaixada.

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