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Enviado dos EUA à Ucrânia tem reunião "produtiva" com Zelenskyy antes do anúncio de Trump

ARQUIVO - O conselheiro de segurança nacional do vice-presidente Mike Pence, Keith Kellogg, fala durante uma conferência de imprensa na sala James Brady Press Briefing, na Casa Branca, em Washington
ARQUIVO - O conselheiro de segurança nacional do vice-presidente Mike Pence, Keith Kellogg, fala durante uma conferência de imprensa na sala James Brady Press Briefing, na Casa Branca, em Washington Direitos de autor  Andrew Harnik/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Andrew Harnik/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
De Tamsin Paternoster com AP
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Presidente dos EUA disse que estava pronto a enviar sistemas de mísseis Patriot para a Ucrânia, após vários meses de sinais contraditórios sobre a continuação do apoio dos EUA a Kiev.

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O enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, tiveram uma reunião "produtiva" na segunda-feira, disse o líder ucraniano, à medida que crescia a expetativa sobre um grande anúncio que Trump disse que fará esta segunda-feira.

Kellogg e Zelenskyy discutiram o que os EUA e a Ucrânia poderiam "fazer na prática", incluindo "o reforço da defesa aérea da Ucrânia, a produção conjunta e a aquisição de armas de defesa em colaboração com a Europa", uma vez que a Ucrânia continua a defender-se da guerra total da Rússia, agora no seu quarto ano.

A reunião surge depois de Trump ter feito uma "grande declaração" sobre a Rússia, no domingo à noite, antes de uma reunião com Mark Rutte, dizendo aos jornalistas que iria "enviar à Ucrânia várias peças militares muito sofisticadas".

"Vamos enviar-lhes Patriots, que eles precisam desesperadamente", disse Trump, referindo-se aos mísseis de defesa aérea fabricados nos EUA, considerados um dos melhores sistemas do mundo para detetar e intercetar alvos aéreos.

Os comentários de Trump assinalam uma mudança de tom em relação a Moscovo e ao presidente russo, Vladimir Putin, com quem tem vindo a sentir-se cada vez mais frustrado, uma vez que Putin continua a fugir a uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA e a intensificar os ataques às vilas e cidades ucranianas.

Depois de tomar posse em janeiro, Trump gabou-se das suas boas relações com Putin e afirmou repetidamente que a Rússia estava interessada em chegar a um acordo.

No entanto, em abril, Trump instou Putin a "parar" de lançar ataques mortíferos sobre Kiev e, nos meses seguintes, acusou o líder russo de "enlouquecer" com a continuação dos ataques com drones e mísseis.

Um dos principais aliados de Trump, o senador republicano Lindsey Graham, disse no domingo que a guerra de Moscovo estava a chegar a um ponto de inflexão, à medida que Trump mostrava interesse em ajudar a Ucrânia a lutar contra os ataques da Rússia.

"Nos próximos dias, veremos o fluxo de armas a um nível recorde para ajudar a Ucrânia a defender-se", disse Graham numa entrevista à televisão CBS.

"Um dos maiores erros de cálculo que Putin cometeu foi jogar com Trump. E basta ver que, nos próximos dias e semanas, vai haver um esforço enorme para levar Putin à mesa de negociações", disse Graham.

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