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Kallas convoca para segunda-feira reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE sobre a Ucrânia

Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros Kaja Kallas
Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros Kaja Kallas Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved
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De Jeremy Fleming-Jones
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Chefe da diplomacia europeia responde à reunião bilateral planeada entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou este domingo que qualquer acordo entre os EUA e a Rússia deve envolver a Ucrânia e a UE e convocou uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros para segunda-feira, com o objetivo de discutir os próximos passos.

"Os EUA têm o poder de forçar a Rússia a negociar seriamente. Qualquer acordo entre os EUA e a Rússia deve incluir a Ucrânia e a UE, pois trata-se de uma questão de segurança para a Ucrânia e para toda a Europa", afirmou Kallas.

A reunião deverá realizar-se virtualmente na segunda-feira à tarde e Kallas afirmou que os ministros irão também analisar a evolução da situação no Médio Oriente e em Gaza.

O direito internacional "é claro: todos os territórios temporariamente ocupados pertencem à Ucrânia", referiu Kallas, alertando para o facto de que uma solução negociada não deve abrir caminho a novas agressões contra a Ucrânia, a aliança transatlântica ou a Europa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que se iria encontrar com Vladimir Putin, mesmo que o líder russo não se reunisse com Zelenskyy.

Zelenskyy avisou que qualquer negociação para acabar com a guerra na Ucrânia deve incluir Kiev.

"Quaisquer decisões que não incluam a Ucrânia são, ao mesmo tempo, decisões contra a paz. Não trarão nada. São decisões mortas. Nunca funcionarão", afirmou.

No domingo, os líderes da UE divulgaram uma declaração que incluía o presidente Macron, a primeira-ministra Meloni, o chanceler Merz, o primeiro-ministro Tusk, o primeiro-ministro Starmer, a presidente von der Leyen e o presidente Stubb, reiterando que "o caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia".

A declaração indica ainda que "as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força", acrescentando que a atual linha da frente deve ser "o ponto de partida das negociações".

Uma proposta russa de cessar-fogo sugeriu a troca dos territórios ucranianos de Donetsk e Lugansk por um cessar-fogo total.

Os responsáveis ucranianos e europeus terão respondido à proposta russa de cessar-fogo com uma contraproposta.

A proposta, apresentada ao vice-presidente dos EUA, JD Vance, ao secretário de Estado Marco Rubio, ao enviado especial para a Ucrânia, Keith Kellogg, e a Steve Witkoff, reitera que a Ucrânia e a Europa devem participar em todas as negociações com a Rússia, exigindo simultaneamente a aplicação de um cessar-fogo antes de serem tomadas outras medidas.

A proposta foi apresentada numa reunião com altos funcionários dos EUA no Reino Unido, no sábado, segundo os funcionários.

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