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Chefe da diplomacia da UE aconselha Estados-membros a faltarem à tomada de posse de Putin

Josep Borrell aconselha Estados-membros da UE a não marcarem presença na tomada de posse de Putin
Josep Borrell aconselha Estados-membros da UE a não marcarem presença na tomada de posse de Putin Direitos de autor Dmitry Astakhov/Sputnik
Direitos de autor Dmitry Astakhov/Sputnik
De  Euronews
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Borrell afirmou que a presença de representantes de Estados-membros na tomada de posse do presidente russo seria uma “clara contradição”. Cerimónia decorre esta terça-feira.

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O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, aconselhou os Estados-membros a não enviarem representantes à tomada de posse do presidente russo** Vladimir Putin, que decorre esta terça-feira.

“O meu conselho foi que não comparecessem, e penso que a maioria dos representantes dos Estados-membros não vai comparecer. Penso que é a atitude correta a tomar. Mais uma vez, Putin é uma pessoa condenada pelo Tribunal Penal Internacional”, disse Borrell, citado pelas agências internacionais.

De acordo com o Alto Representante da diplomacia da UE, a presença dos representantes dos diferentes Estados-membros na tomada de posse de Putin significaria uma “clara contradição”. Isto porque a União Europeia alega que as eleições presidenciais russas não foram “livres nem justas”. No entanto, Borrell referiu que cada Estado-membro da UE é “totalmente soberano” para decidir se vai ou não estar presente na cerimónia.

EUA, Grã-Bretanha e Canadá não vão estar presentes

O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, afirmou que os norte-americanos não terão nenhum representante na tomada de posse do presidente russo. Também a Grã-Bretanha e o Canadá anunciaram que não vão enviar ninguém para assistir à cerimónia.

Vladimir Putin obteve uma vitória esmagadora nas eleições presidenciais de março, poucas semanas depois de o seu principal opositor, Alexei Navalny, ter sido encontrado morto na prisão onde estava detido. O presidente russo prepara-se agora para assumir um novo mandato, de mais seis anos, podendo mesmo tornar-se no governante russo que mais tempo esteve em funções, superando o ditador soviético Estaline.

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