Autoridades alemãs e suecas detiveram oito pessoas suspeitas de praticar crimes de guerra e contra a humanidade.
Em Berlim, a poícia alemã deteve quatro presumíveis membros da milícia síria "Movimento Palestina Livre" (FPM), e um funcionário dos serviços secretos sírios. Os indivíduos são suspeitos de praticar crimes de guerra e contra a humanidade.
De acordo com o comunicado do Ministério Público, os apátridas detidos (Jihad A., Mahmoud A., Sameer S., Wael S. e o cidadão sírio Mazhar J.), são acusados de terem participado na violenta repressão de um protesto pacífico antigovernamental no campo de refugiados de Al Yarmouk, em julho de 2012, na qual seis pessoas morreram e outras ficaram gravemente feridas.
As detenções foram efetuadas com base em mandados de captura emitidos pelo juíz do Supremo Tribunal Federal.
Os arguidos são alegadamente responsáveis, entre outros atos, pela morte e tentativa de assassínio de civis e por tortura. Mahmoud A. e Mazhar J. são igualmente acusados de privação de liberdade.
Esta foi uma operação conjunta entre as autoridades alemãs e suecas.
As pessoas detidas na Suécia são "suspeitas de terem cometido um crime contra a humanidade na Síria em 2012", disse o MP sueco num comunicado citado por agências noticiosas internacionais.
No total foram detidos oito homens suspeitos de terem cometido crimes contra a humanidade em nome do regime de Bashar al-Assad
Na Alemanha, as investigações estão a ser conduzidas pelos serviços de investigação criminal dos Estados de Berlim e da Renânia-Palatinado, com o apoio do Serviço Federal de Polícia Criminal e da Europol.