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Missão Artemis II da NASA vai voar em redor da Lua já em fevereiro de 2026

A tripulação do Artemis II - Jeremy Hansen, Victor Glover, Reid Wiseman e Christina Koch - posa em frente a um módulo de tripulação Orion no Centro Espacial Kennedy da NASA, a 8 de agosto de 2023.
A tripulação do Artemis II - Jeremy Hansen, Victor Glover, Reid Wiseman e Christina Koch - posa em frente a um módulo de tripulação Orion no Centro Espacial Kennedy da NASA, a 8 de agosto de 2023. Direitos de autor  Credit: Kim Shiflett/NASA via AP
Direitos de autor Credit: Kim Shiflett/NASA via AP
De Theo Farrant & AP
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O primeiro voo tripulado à volta da Lua em mais de 50 anos tem por objetivo criar uma presença humana duradoura na superfície lunar e lançar as bases para futuras viagens a Marte.

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A NASA anunciou que a sua próxima missão à Lua poderá ter lugar já em fevereiro do próximo ano. Se for bem-sucedida, será a primeira vez que o ser humano se afasta da Terra em mais de 50 anos.

A missão, denominada Artemis II, é o primeiro voo tripulado no âmbito do ambicioso programa Artemis da NASA. O seu objetivo é não só fazer regressar os seres humanos à superfície lunar, mas também estabelecer uma presença sustentável na Lua e à sua volta, preparando o caminho para a futura exploração de Marte.

O Artemis II levará uma tripulação de quatro pessoas numa viagem de 10 dias à volta da Lua, antes de regressar em segurança à Terra. Entre os astronautas, Christina Koch vai tornar-se a primeira mulher a voar em redor da Lua, enquanto Victor Glover será o primeiro astronauta negro a completar a mesma viagem. Reid Wiseman e Jeremy Hansen também se juntam à tripulação.

A missão irá testar sistemas críticos a bordo da nave espacial Orion, construída pela NASA e pela Airbus, que foi concebida para suportar a vida humana no espaço profundo.

"Fornecemos o módulo de serviço, ou seja, o módulo que se encontra por trás do módulo da tripulação e que contém basicamente tudo o que é necessário para manter os astronautas vivos na sua viagem até à Lua", afirmou Siân Cleaver, responsável pelo módulo de serviço europeu da Orion na Airbus.

Segundo Siân Cleaver, o módulo tem reservatórios de água, de oxigénio e de azoto para fornecer o ar. Tem também sistemas de aviónica e alguns painéis solares para poder gerar toda a energia necessária para toda a nave espacial Orion.

"Acho que o mais importante é que tem o módulo de propulsão que vai fornecer o impulso para levar os astronautas à Lua e trazê-los de volta", acrescentou.

Preparar uma presença lunar sustentável

Embora os seres humanos tenham pisado a Lua pela primeira vez durante as missões Apollo, há mais de cinco décadas, a Artemis está concentrada em estabelecer uma presença humana a longo prazo.

"A Apollo era uma missão de curta duração, em que se ia lá, se fazia alguma alguma ciência e se voltava. Mas com a Artemis, o objetivo é construir uma presença humana sustentável na Lua e à volta dela", disse Cleaver.

"Por isso, queremos usar a Lua como um trampolim para futuras viagens a Marte. É muito difícil ir diretamente da Terra para Marte; é preciso muito combustível, muita energia para lá chegar, por isso é muito melhor se pudermos usar algo como a Lua como um trampolim para lá chegar".

Os astronautas já estão a treinar para a missão em instalações concebidas para reproduzir o terreno da Lua, garantindo que estão preparados para os desafios únicos de viver e trabalhar noutro corpo planetário.

Na semana passada, a NASA também revelou o seu próximo grupo de astronautas, selecionando dez cientistas, engenheiros e pilotos de testes entre mais de 8000 candidatos.

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