EUA: Protestos contra o dentista que matou o leão Cecil

Dezenas de pessoas manifestaram-se à porta do consultório de Walter Palmer, o dentista norte-americano de Bloomington, no Minnesota, que matou Cecil, o famoso leão do Zimbabué.
O dentista já retornou aos Estados Unidos da América, mas encerrou o consultório depois da onda de indignação que a caçada gerou.
Palmer alega que lhe garantiram que a caçada em que participava era legal e que tinha todas as licenças necessárias.
“Obviamente que não foi a primeira vez que ele fez isto mas espero que seja a última. Espero que aprenda a lição e nos livremos de mais um caçador desportivo e assassino de animais, pois é isso que ele é”, afirma uma mulher.
Uma das manifestantes conta que “queremos manter o protesto. O nosso plano era ficar aqui até ele voltar mas não parece que isso vá acontecer, pois ou é um verdadeiro covarde ou porque foi extraditado.”
De acordo com a Força Especial para a Conservação do Zimbabué, Walter Palmer participou numa caçada, a 6 de julho, no Parque Nacional de Hwange.
Depois de atraírem Cecil, o norte-americano atingiu o leão com um arco e flecha.
O animal não morreu de imediato. Foi perseguido por mais de 40 horas e depois abatido a tiro, decapitado e esfolado.