Desde que foi decretado o estado de emergência na Venezuela, já foram deportados mais de 800 colombianos para o país natal. No sentido inverso
Desde que foi decretado o estado de emergência na Venezuela, já foram deportados mais de 800 colombianos para o país natal. No sentido inverso, muitos estão também a regressar a casa. O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, ordenou o encerramento de 60 dias da fronteira do Estado de Táchira com a Colômbia, após três soldados terem ficado feridos numa emboscada quando procediam a uma operação anti-contrabando.
Maduro vai ao ponto de dizer que é necessária “uma nova fronteira, porque a que existe está podre. Os venezuelanos estão a ser vítimas do capitalismo paramilitar da direita colombiana.“
O chefe de Estado colombiano, Juan Manuel Santos, tem procurado alguma moderação, mas anuncia que vai defender os seus cidadãos com “firmeza“, tendo enviado para o terreno a ministra dos Negócios Estrangeiros. María Ángela Holguín afirmou que “fechar a fronteira não ajuda os países a lutar contra o tráfico. O que provoca é dificuldades às pessoas que vivem de um lado e do outro.“
Menos diplomático foi o antigo presidente colombiano, Álvaro Uribe, que comparou esta medida ao incitamento ao ódio contra os judeus por parte de Hitler.