Istambul acordou em choque, depois dos atentados desta terça-feira.
Istambul acordou em choque, depois dos atentados desta terça-feira. Os jornais são duros nos títulos que escrevem. Usam palavras pouco próprias e poucas vezes lidas em meios de comunicação. Não traduzíveis.
Nas ruas os turcos partilham as mesmas opiniões sobre a tragédia. Por um lado a incredulidade, por outro a condenação:
“É um grande massacre. A Turquia não merece isto. As pessoas não deviam cometer crimes como este. Condeno-o. Não tenho mais nada a dizer”, diz um habitante de Istambul.
Mas não são só os turcos que estão chocados. Um turista egípcio, acabado de chegar a Istambul, também não compreende o crescente terror no mundo:
“O terror e a violência não são resposta a nenhum problema ou questão. Só espero, e tenho a certeza que o povo turco, tal como nós no Médio Oriente, seremos suficientemente fortes para compreender que isto não tem apenas a ver nem com a natureza das pessoas nem com o Islão”, adianta um turista.
O Presidente da República portuguesa condenou, em comunicado, “o terrível atentado de Istambul, (…) inaceitável demonstração da barbárie dos que recusam a paz, a liberdade e a democracia”. Marcelo Rebelo de Sousa apresentou “condolências à Turquia e às famílias (…) das vítimas de diversas nacionalidades”.