Dois colaboradores próximos da candidata presidencial da extrema-direita francesa foram detidos para ser interrogados, na sequência do escândalo dos “empregos fictícios” que está a abalar a campanha d
Dois colaboradores próximos da candidata presidencial da extrema-direita francesa foram detidos para ser interrogados, na sequência do escândalo dos “empregos fictícios” que está a abalar a campanha de Marine Le Pen.
A líder da Frente Nacional, que lidera também as sondagens para a primeira volta, denuncia um “complot”.
Marine Le Pen, que visitava esta quarta-feira um estabelecimento prisional, afirmava que “os franceses sabem distinguir entre casos reais e cabalas políticas”.
A sede do partido da extrema-direita foi alvo de buscas na segunda-feira, com a Frente Nacional a acusar as autoridades francesas de orquestrarem um golpe mediático para prejudicar a campanha de Le Pen.
Investigadores em Bruxelas afirmam que Thierry Légier, o guarda-costas pessoal da candidata questionado esta quarta-feira pela polícia, recebeu mais de 40.000 euros sob o falso pretexto de trabalhar como seu assistente no Parlamento Europeu.
Uma situação semelhante à que visa a outra interrogada, Catherine Griset, chefe de gabinete de Le Pen em França.
Como Marine Le Pen não devolveu, até ao fim de janeiro, os perto de 340.000 euros que o Parlamento Europeu considerou como indevidamente atribuídos aos supostos assistentes, a candidata da extrema-direita deverá começar a ver cortado pela metade, a partir deste mês, o seu salário como eurodeputada, até cobrir o valor em questão.