Manifestantes desceram às ruas no Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras esta quarta-feira.
Manifestantes desceram às ruas no Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras esta quarta-feira.
Os manifestantes insurgem-se contra o plano de reformas do sistema de pensões apresentado pelo presidente Michel Temer.
O governo defende que as reformas são necessárias a fim de controlar as despesas e as contas públicas, um passo essencial para colocar um ponto final na pior recessão em mais de um século.
Falando num comício em São Paulo, o antigo presidente Lula da Silva disse que os protestos vão continuar até à eleição de um presidente democrático e legítimo, uma referência ao processo que levou à destituição da antiga presidente Dilma Rousseff.
<script async src=”//platform.twitter.com/widgets.js” charset=“utf-8”Golpe foi para acabar com conquistas da classe trabalhadora, diz Lula em SPhttps://t.co/jlDdWMKVNWpic.twitter.com/qvFJCDjVkM
— Folha de S.Paulo (@folha) March 16, 2017
Entre várias mudanças, o novo plano de reformas introduz limites às pensões assim como o aumento da idade de reforma.
O plano conta ainda com o apoio de legisladores veteranos assim como dos investidores.
Os protestos ocorrem numa altura em que se intensificam as investigações sobre o alegado envolvimento de vários membros do governo em casos de corrupção, nomeadamente no caso “Lava-Jato”.
A agência de notação financeira Moody’s adiantou esperar que as reformas sejam aprovadas no Congresso na segunda metade deste ano.