EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

Deniz Yücel: Alemanha denuncia detenção "política" de jornalista na Turquia

Deniz Yücel: Alemanha denuncia detenção "política" de jornalista na Turquia
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Alemanha continua a pressionar Ancara para que liberte o jornalista germano-turco Deniz Yücel, cuja detenção abala as relações com a Turquia desde há quase dois…

PUBLICIDADE

A Alemanha continua a pressionar Ancara para que liberte o jornalista germano-turco Deniz Yücel, cuja detenção abala as relações com a Turquia desde há quase dois meses.

As autoridades turcas permitiram que uma delegação alemã, liderada pelo cônsul do país, se reunisse com o correspondente do jornal Die Welt pela primeira vez, na prisão de Silivri.

De visita à Turquia, o ministro dos Assuntos Europeus alemão, Michael Roth, considerou a detenção como “política” e “um grande teste” às relações entre os dois países.

“O Estado de direito, a democracia e a liberdade de imprensa tiveram um papel importante nas discussões. E eu voltei a sublinhar uma vez mais que não se trata apenas de um caso que tem uma importância especial para o público alemão, nomeadamente o caso de Deniz Yucel, mas também da situação geral dos jornalistas na Turquia”, declarou Roth.

Como cerca de 120 jornalistas detidos desde o golpe militar falhado de julho, Yücel é acusado de propaganda terrorista, pelos seus artigos sobre os separatistas curdos.

A visita coincide com a decisão do Ministério Público turco de pedir penas de entre sete anos e meio e 43 anos de prisão para 19 jornalistas do diário da oposição Cumhuriyet, incluindo Can Dündar, o antigo diretor do jornal, exilado na Alemanha.

Uma repressão que coincide com a campanha para o referendo de dia 16, marcada pelas acusações do presidente turco contra a Alemanha e da instrumentalização do caso de Yücel, acusado também de “espionagem”, para já apenas pelo presidente Tayyip Erdogan.

Sem sinais de querer pôr fim à tensão com vários países europeus, após a proibição de comícios de campanha turcos na Holanda e Alemanha, Erdogan renovou as acusações de “fascismo e nazismo”, esta terça-feira, durante um comício em Zonguldak, no oeste do país.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Responsáveis da discoteca que ardeu em Istambul detidos para interrogatório

Incêndio em discoteca de Istambul faz dezenas de mortos

Vitória da oposição é sinal de "ingratidão", dizem apoiantes de Erdoğan na Turquia