Globalização ou protecionismo: A difícil escolha dos franceses na segunda volta

Globalização ou protecionismo: A difícil escolha dos franceses na segunda volta
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Desde este domingo a França vai ter que escolher entre dois projetos de futuro, duas ideias de sociedade: o desenvolvimento na globalização e na União Europeia; ou o protecionismo e o possível abandon

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Desde este domingo a França vai ter que escolher entre dois projetos de futuro, duas ideias de sociedade: o desenvolvimento na globalização e na União Europeia; ou o protecionismo e o possível abandono da União.

O jovem, dinâmico e euro-entusiasta Emmanuel Macron quer acabar com a crise de confiança dos franceses e diz que votar em si é uma escolha patriótica: “Enquanto o nosso país atravessa um momento inédito na sua história, marcado pelo terrorismo, os desafios económicos, o mau estar social e a urgência ecológica, ele respondeu da melhor maneira, tendo ir votar massivamente. É a vocês que compete prosseguir este compromisso vibrante até ao limite e mesmo para além dele. Não renunciem nunca, não esqueçam nunca estes meses ao longo dos quais vocês mudaram o rumo do nosso país e desmentiram os preconceitos, mantenham-se corajosos e exigentes como têm sido”.

Macron quer acabar com as leis que desencorajam o empreendedorismo, reduzir o peso do Estado e promover uma maior e melhor integração europeia.

A candidata da direita populista, Marine Le Pen, que propõe que a França deixe a União Europeia, que reforce o controlo das fronteiras, limite a imigração e expulse os extremistas islâmicos, diz que a sua candidatura é a grande alternativa para pôr fim ao sistema que governou a França nas últimas quatro décadas:
“O grande tema desta eleição é a mundialização selvagem que põe em risco a nossa civilização. Os franceses têm uma escolha muito simples: ou continuamos na via da desregularização total, sem fronteiras e sem proteção, tendo como consequência as deslocalizações, a concorrência internacional desleal, a imigração de massa, a livre circulação dos terroristas – esse é o reino onde o dinheiro é rei -; ou vocês escolhem a França das fronteiras que protegem os nossos empregos, o nosso poder de compra, a nossa segurança e a nossa identidade nacional”.

Na primeira volta, os eleitores mostraram o cartão vermelho ao sistema e à tradicional clivagem esquerda direita. Esperança para uns, frustração para outros… Macron e Le Pen têm até 7 de maio para convencerem. Até lá, a Europa sustém a respiração….

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