Refugiados encontram "a sorte" em Portugal

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Em Idanha-a-Nova, no centro de Portugal, alguns refugiados reencontraram "a sorte", depois de terem arriscado a vida para chegar à Europa.

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Em Idanha-a-Nova, no centro de Portugal, alguns refugiados reencontraram "a sorte", depois de terem arriscado a vida para chegar à Europa. Fugiram da Eritreia em busca de segurança e encontraram-na não no país que idealizaram, mas no que lhes calhou em sorte no Programa de Recolocação da União Europeia.

"Eu tenho sorte. Muitos dos nossos amigos estão a ficar no mar quando viajam da Líbia ou do Egito para Itália. Morrem afogados no meio do mar. Eu tenho sorte", salienta Said, proveniente da Eritreia.

Os refugiados estão a ser acolhidos em Idanha-a-Nova, no âmbito de um projeto-piloto de atração de investimento e de mão-de-obra.

“Nós contratámos os refugiados, porque estamos num concelho desertificado, com pouca população e precisamos de juventude. De início, estávamos com receio se eram bons ou maus trabalhadores. São bons trabalhadores, e acho que é uma mais-valia para o concelho”, realça Pedro Guerra, gerente das Hortas de Idanha.

Ao prometer acesso mais rápido a uma habitação e emprego no setor agrícola, o município português de Idanha-a-Nova espera conseguir demonstrar que as áreas rurais podem competir com as cidades cosmopolitas.

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