Suíços exprimiram-se, este domingo, em referendos locais e nacionais a respeito do uso da burca, da agricultura sustentável e das bicicletas
Domingo de referendos, mais ou menos polémicos, na Suíça.
No Cantão de Saint-Gall, no norte do país, 67 por cento da população votou a favor da proibição do uso da burca nos espaços públicos. A questão, controversa, deverá ser submetida a um novo referendo em 2019, mas desta vez a nível nacional, graças a uma iniciativa cidadã que conseguiu recolher as 100.000 assinaturas necessárias.
Noutra iniciativa, promovida por um sindicato de agricultores e ao nível da totalidade da Confederação Helvética, foi rejeitada, com 71 por cento dos votos, a proposta para a inscrição, na Constituição, do estabelecimento de uma agricultura sustentável, local e sem organismos geneticamente modificados.
Longes das polémicas, um tema mostrou-se largamente consensual: as bicicletas. A nível nacional, os suíços aprovaram este domingo com 74 por cento dos votos um projeto-lei que prevê a introdução do ciclismo e das respetivas infraestruturas na Constituição federal, encorajando nomeadamente o desenvolvimento de ciclovias com os mesmos privilégios que os passeios e caminhos pedestres.