Toda a cidade parou para as cerimónias fúnebres de parte das pessoas que perderam a vida no atentado
O último adeus às vitimas da tragédia de Querche levou milhares de pessoas à praça principal da cidade portuária da Crimeia, esta sexta-feira.
"Acabamos de nos despedir de dois jovens que eu conhecia."
Habitante de Querche
Dois dias depois da tragédia, o sentimento de revolta perante o ataque terrorista, à mão armada, que tirou a vida a 20 pessoas, continuaa estava presente.
"Acabamos de nos despedir de dois jovens que eu conhecia.", admitiu à Euronews uma habitante de Querche. Esta é uma das frases mais ouvidas na cidade. Querche é uma cidade pequena e toda a gente se conhece.
"Uma das vítimas era minha aluna, a outra era amiga da minha filha.", admitiu outra habitante.
"Era um bom menino, nosso vizinho...chegamos a brincar com ele, ainda criança, jogavamos à bola...(...)", contou uma outra habitante de Querche à repórter da Euronews.
Os caixões de 17 das 20 vítimas mortais foram colocados, de forma alinhada, na praça principal. Cada caixão tinha um altar com fotografias alegres, a pedido das famílias.
Os familiares, amigos e professores das vítimas estão a ser acompanhados por médicos e psicólogos.
Ataque à mão armada
O autor do ataque foi identificado como Vladislav Roslyakov, um jovem de 18 anos, aluno da Escola Politécnica de Querche, a mesma onde entrou à mão armada.
Foram partilhadas fotografias do autor a comprar a arma do crime, dias antes do ataque, como se pode ver na imagem acima.