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Papa Francisco alerta para o "grito das crianças" que pedem justiça

Papa Francisco alerta para o "grito das crianças" que pedem justiça
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De João Paulo Godinho & Georgia Orlandi
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O líder da Igreja Católica pediu aos bispos para que se faça uma reflexão "profunda e sincera" sobre os abusos sexuais cometidos por clérigos.

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O escândalo dos abusos sexuais na Igreja Católica está finalmente em análise no Vaticano. O Papa Francisco e bispos de todo o mundo estão já reunidos para dar resposta aos sucessivos casos de abusos cometidos.

O sumo Pontífice assumiu a dor das vítimas e apelou a uma reflexão intensa e verdadeira sobre a postura da Igreja.

"Ouvimos o grito das crianças a pedir justiça. O peso da responsabilidade pastoral e eclesiástica pesa sobre o nosso encontro, o que nos obriga a discutir juntos de maneira sinodal, sincera e profunda como lidar com este mal que aflige a Igreja e a humanidade", discursou.

Na Praça de São Pedro, vítimas e familiares mostram rostos de crianças abusadas para lembrar a Igreja de que algo tem de ser feito. E o primeiro passo pode ser a denúncia às autoridades antes dos bispos.

"Nós gostaríamos que a polícia tivesse a primeira autoridade para fazer a investigação. Então, que se criem diretivas para que as pessoas dentro da Igreja tenham que reportar primeiro às autoridades antes de se reportar aos bispos. Atualmente, a lei canónica exige que as pessoas denunciem internamente à Igreja. Nós pedimos que se mude essa norma para exigir que as pessoas se reportem às autoridades antes de o fazerem internamente", explica Carol Midboe, ativista contra os abusos sexuais pela Igreja.

Esta quinta-feira é dia de reflexão por parte dos clérigos, seguido pelos temas da responsabilidade e da transparência na sexta-feira.

190 convidados vão estar envolvidos em momentos de oração, sessões de trabalho em grupo, mas, acima de tudo, irão ouvir as histórias das vítimas de abuso.

Um diálogo já teve lugar por ordem do Papa entre as vítimas e os bispos antes da reunião, em Roma.

Sábado é o dia destinado à liturgia penitencial e no domingo tem lugar o muito esperado discurso final do Papa Francisco.

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