Primeiro carnaval da "era" Bolsonaro

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Presidente brasileiro inspirou sátira dos foliões

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A sofrer os efeitos da falta de dinheiro, a escola de samba São Clemente abriu esta segunda-feira as hostilidades na última noite de exibição das escolas do Grupo Especial no Sambódromo do Rio de Janeiro.

Apresentou-se no desfile sem grande luxo, com o enredo "E o Samba Sambou." Realçou o espírito original do Carnaval e criticou a comercialização do samba.

"Como a nossa escola está a falar do corte de verbas, entre outras coisas, esperamos um mundo melhor especialmente para as crianças e classes menos favorecidas", sublinhou Luciana Vieira, da São Clemente.

Como de costume a ironia política também desfilou pela Marquês de Sapucaí. E nas cidades, de norte a sul do país, as críticas ao Governo de Jair Bolsonaro inspiraram a folia, marchas e disfarces.

Em Olinda, perto de Recife, os gigantones estiveram em destaque. Um Bolsonaro XL e aparentemente embriagado dançou de forma frenética. Acabou por ser atingido por pedras de gelo e latas de cerveja de foliões. Foi sempre acompanhado pela mulher Michelle, igualmente vaiada.

Os dias intensos de folia estão na reta final mas ainda haverá o desfile das escolas de samba campeãs, no próximo sábado.

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