Cerca de 900.000 doses de vacinas chegaram, já, à cidade da Beira. De acordo com as autoridades moçambicanas, a cólera fez já dois mortos, um na Beira e outro no Dondo, na província de Sofala. A doença disseminou-se no país após a passagem do ciclone Idai e afeta, já, cerca de 1500 pessoas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que começa, na quarta-feira, a campanha de vacinação contra a cólera na zona central de Moçambique.
Cerca de 900.000 doses de vacinas chegaram, já, à cidade da Beira.
De acordo com as autoridades moçambicanas, a cólera fez já dois mortos, um na Beira e outro no Dondo, na província de Sofala. A doença disseminou-se no país após a passagem do ciclone Idai e afeta, já, cerca de 1500 pessoas.
"Esta será uma campanha principalmente em quatro áreas, na cidade da Beira, no distrito do Dondo, no distrito de Nhamatanda e no distrito do Buzi, onde basicamente toda a população será vacinada, neste momento, com uma dose única da vacina", informou o porta-vos da OMS, Christian Lindmeier.
A cólera, que causa diarreias agudas e, em casos extremos, pode levar à morte por desidratação, é, neste momento, a pior ameaça para os habitantes da região.
De acordo com o último balanço feito pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, subiu para 598 o número de mortos e 1641 o número de feridos provocados pela passagem do ciclone Idai e pelas enxurradas que se lhe seguiram.
Pelo menos, um milhão e oitocentos e cinquenta mil moçambicanos foram afetados, mais de 112 mil casas ficaram totalmente destruídas.
De acordo com o portal do Governo de Moçambique, a Organização das Nações Unidas Para Alimentação e Agricultura inicia, nos próximos dias, a distribuição de 180 toneladas de sementes de feijão e de milho nas províncias de Manica e Sofala.
Segundo as autoridades, cerca de quinhentos mil hectares de culturas agrícolas foram devastados pelo Idai.