May admite que negociações com trabalhistas vão ser difíceis

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Com a hipótese de um 'não acordo' afastada, há menos pressão para que os deputados cheguem a um compromisso o mais breve possível

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Depois do Conselho Europeu dar luz verde a mais uma extensão do Brexit, a primeira-ministra britânica voltou para Londres e enfrentou um parlamento pouco satisfeito com o resultado da reunião de Bruxelas.

A nova data limite para a saída do Reino Unido da União Europeia é o dia 31 de outubro mas Theresa May acredita que ainda é possível uma saída antes das eleições europeias.

"As escolhas que enfrentamos são duras e o calendário é claro. Acredito que agora é tempo para avançar ao ritmo dos nossos esforços e para chegar a um consenso sobre um acordo de interesse nacional. Saúdo as discussões que tivemos com a oposição nos últimos dias e as próximas conversações, que serão retomadas hoje. Este não é o caminho normal da política britânica e é desconfortável".

Com a hipótese de um 'não acordo' afastada, há menos pressão para que os deputados cheguem a um compromisso o mais breve possível.

Jeremy Corbyn, o líder dos trabalhistas, considera que a extensão do Brexit até ao final de Outubro é um sinal de fracasso diplomático.

“Isto acontece apenas três semanas depois da primeira-ministra dizer à Câmara que não está preparada para adiar o Brexit para além do dia 30 de junho. A segunda extensão no espaço de quinze dias representa não apenas um fracasso diplomático. É mais um exemplo de como o governo está a maltratar todo o processo do Brexit".

Jeremy Corbyn disse que "todas as opções devem estar em cima da mesa, incluindo um novo referendo".

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