A medida entra em vigor esta segunda-feira, duas semanas depois dos atentados do Domingo de Páscoa
O presidente do Sri Lanka proibiu o uso de qualquer peça de roupa que tape o rosto em público, incluindo as “burcas” e os “niqab”, vestuário usado pelas mulheres muçulmanas.
O país continua em estado de emergência. Segundo o presidente, neste momento a cara coberta é uma "ameaça nacional e pública” porque dificulta a identificação das pessoas.
A medida entra em vigor esta segunda-feira, duas semanas depois dos atentados do Domingo de Páscoa. Nos últimos dias, vários responsáveis islâmicos pediram às mulheres muçulmanas para não cobrirem o rosto com receio de reações violentas depois dos ataques reivindicados pelo estado islâmico.
Num país de maioria budista, os muçulmanos representam cerca de 10% dos cerca de 21 milhões de habitantes.