Até agora, só a Líbia autorizou o desembarque
Quatro dias, quatro operações de salvamento. Ao largo da Líbia, o Ocean Viking faz da patrulha humanitária uma missão. A soma de migrantes na embarcação das organizações Médicos Sem fronteiras e SOS Mediterrâneo já ultrapassa a lotação do barco.
Sam Turner, chefe da missão de resgate da organização Médicos Sem Fronteiras, diz que já foram resgatadas 350 pessoas - mais 100 do que a lotação máxima do navio. Migrantes que procuram um porto seguro, mas até agora, apenas a Líbia aceitou o desembarque e nenhuma das pessoas resgatadas ao mar quer voltar atrás.
"Sem dúvida, a situação agora vai ficar cada vez mais apertada, porque estamos a recolher mais pessoas dos resgates e vai ser absolutamente crucial conseguirmos desembarcar estas pessoas em segurança o mais depressa possível," reconhece Sam Turner.
O Ocean Viking está proibido pelo governo italiano de navegar na zona marítima de Itália. Até ao momento, não há acordo dos países da União europeia para distribuir estes migrantes , nem sequer há um país europeu voluntário para coordenar a operação. A Comissão Europeia diz não ter competência pa ra o efeito.