Privatizações em curso impulsionam o seguimento do Mercado de ações da Bolsa de Valores e Derivativos de Angola "BODIVA"
Constituída em 2006 e depois de constantes adiamentos, o seguimento de Mercado de ações da Bolsa de Valores e derivativos de Angola Bodiva poderá finalmente arrancar.
De acordo com o programa de privatizações recentemente apresentado pelo executivo Angolano, que prevê privatizar mais de 190 empresas públicas, pelo menos dezassete garantidamente abrirão capital social e as suas ações listadas em Bolsa. Da lista constam Empresas como a transportadora aérea TAAG a Diamantífera Endiama a Seguradora Ensa e a própria Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (Bodiva)
Um programa que conta com o apoio do Banco Mundial, que vai garantir que durante o processo sejam salvaguardados os interesses do Estado Angolano e dos investidores.
Os ativos à privatizar estão agregados em quatro grupos, nomeadamente empresas de referência nacional, empresas participadas e ativos da Sonangol, unidades industriais da Zona Económica Especial (ZEE) e outras empresas e respetivos ativos.
De acordo com a World Bank Technical Paper n.º 89, da autora do Techniques of Privatization of stated-owned enterprises, o conceito de alienação da participação do estado em empresas ou mesmo a sua total privatização é adotado por um número crescente de países, em desenvolvimento e industrializados e por sinal intervencionados pelo fundo monetário internacional.
As políticas intervencionistas de desenvolvimento dos anos sessenta até aos anos noventa, criaram um número elevado de empresas estatais hoje vistas de modo geral como fatores impeditivos ao crescimento económico das economias.
O grande desafio que se coloca agora ao estado ao Angolano, é o de identificar parceiros estratégicos que agreguem capital e uma gestão qualificada.