Após sete horas de conversações em Moscovo, sob a égide da Rússia e da Turquia, o chefe do Governo de Unidade Nacional da Líbia, reconhecido pelas Nações Unidas, Fayez al-Sarraj, assinou o documento de cessar-fogo em vigor desde domingo. O rival, o marechal Khalifa Haftar, pediu mais tempo.
Há progressos, mas ainda não há um acordo formal de cessar-fogo, na Líbia.
Após sete horas de conversações em Moscovo, sob a égide da Rússia e da Turquia, o chefe do Governo de Unidade Nacional da Líbia, reconhecido pelas Nações Unidas, Fayez al-Sarraj, assinou o documento de cessar-fogo em vigor desde domingo. O rival, o marechal Khalifa Haftar, pediu mais tempo.
Segundo o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, "houve alguns progressos. O chefe do Governo da Unidade Nacional, Fayez al-Sarraj, e o chefe do Alto Conselho de Estado, Khalid al-Mushri, assinaram-no. O Marechal Khalifa Haftar e o chefe da Câmara dos Deputados em Tobruk, Aqila Saleh, analisaram-no positivamente, mas pediram mais tempo para refletir até a manhã de terça-feira" (14 de janeiro).
Ancara apoia abertamente al-Sarraj chegando a enviar soldados turcos para a Líbia.
Moscovo nega, mas há suspeitas de estar a apoiar Haftar com armas, dinheiro e mercenários.
Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan assumem cada vez maior peso na resolução do conflito deste país africano produtor de petróleo. Ambos anunciaram um cessar-fogo na semana passada.
Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, o presidente turco afirmou estarem a fazer esforços para se alcançar um acordo de paz duradouro.
O Governo de Angela Merkel já anunciou estar disposto a acolher em Berlim, no dia 19 de janeiro, uma conferência internacional sobre a Líbia, sob a égide da ONU.