"O tratado de Dublin está morto"

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Vice-presidente da Comissão europeia quer nova legislação para acolhimento de migrantes e refugiados

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O vice-presidente da Comissão Europeia defende uma nova abordagem às questões dos migrantes e refugiados. Margaritis Schinas está na Grécia para apresentar as prioridades do executivo europeu até 2027. Perante o parlamento grego, declarou o óbito do tratado que regula ainda a concessão de asilo.

"O tratado de Dublin está morto. Completamente morto. Acredito que nem sequer devemos falar no assunto. Desta vez precisamos de uma resposta global. Uma resposta que convença os estados-membros de que é preciso solidariedade. Temos de mostrar que somos responsáveis e a responsabilidade vem de uma gestão adequada, rígida e poderosa das nossas fronteiras. Temos de ter uma política de retorno dissuasora."
Margaritis Schinas
vice-presidente da Comissão Europeia

Atualmente, processo de acolhimento para um migrante ou refugiado começa no primeiro país a que chega. O erro, diz Schinas, começa nesse momento. "Falhámos especialmente na solidariedade que os Estados-membros deviam ter mostrado aos países que são primeiro abrigo. Grécia, Itália, Malta e Espanha têm um encargo desproporcionado na gestão dos fluxos e fizeram muito esforço nos últimos anos para resistir e preservar o estatuto e os valores da União Europeia como um todo," afirma o vice-presidente da Comissão que também tem a pasta da promoção do modo de vida europeu e para quem "dizer que a Europa pode viver com zero migrantes é o mesmo que dizer que conseguimos viver com gravidade zero".

Schinas apresenta o programa do executivo ao lado da comissária portuguesa Elisa Ferreira, em Atenas, até esta sexta-feira.

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