Fortuna do herdeiro da Guiné Equatorial inclui palacete em Paris orçado em 100 a 150 milhões de euros.
Tem os dias contados a vida luxuosa, pelo menos em França, do número dois da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema "Teodorín" Obiang, vice-presidente e filho do atual chefe de Estado Teodoro Obiang.
O tribunal da Relação de Paris confirmou uma sentença de 2017 que condena Obiang a três anos de prisão com pena suspensa, ao pagamento de uma multa de 30 milhões de euros e ao confisco dos bens que detém no país, incluindo um palacete de mais de 4000 metros quadrados em plena avenida Foch, no centro da capital francesa, estimado entre 100 e 150 milhões de euros, alvo já de uma ação judicial em 2012. O arresto dos bens está suspenso à espera de uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça.
Obiang foi condenado por aquisição de bens com dinheiro ilícito. Antes, tinha sido a Suíça a apreender a coleção de carros de luxo e a doar o dinheiro do leilão a projetos humanitários na Guiné Equatorial.
A Guiné Equatorial, país membro da CPLP, é um dos países com o PIB per capita mais elevado de África, o que não impede que uma grande parte do milhão de habitantes viva abaixo do limiar da pobreza.