Kremlin admite encontro entre Putin e Erdogan

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Ancara pede fim da ofensiva síria, Moscovo admite necessidade de mudar de estratégia

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Chega de crimes contra a Humanidade. O apelo foi feito pela Turquia no dia em que foram a enterrar 33 militares mortos na sequência de um raide aéreo na província de Idlib, na Síria. Só este mês, já perderam a vida mais de meia centena de soldados turcos na última região controlada pelos rebeldes. Ancara pede um ponto final aos ataques e a NATO está solidária.

No entanto, como acontece invariavelmente num conflito armado, todos têm sangue nas mãos e a retaliação turca provocou mais de duas dezenas de mortos entre os combatentes do regime sírio. Também os russos, que têm apoiado as forças de Bashar al-Assad, acreditam ter chegado o momento de mudar a estratégia.

Para Sergei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, é preciso um "acordo sobre como ajudar os países da região, sobre como os ajudar a alcançar paz e estabilidade" e chegou o momento de "colocar de parte os métodos neocoloniais usados para conduzir os negócios nesta parte do mundo".

O Kremlin acrescentou ainda que de acordo com as informações fornecidas por Ancara, não deveriam existir forças turcas no local onde foi efetuada a ofensiva. Apesar das acusações, dizem estar abertos ao diálogo.

Ambas as forças parecem ter chegado a um impasse militar e a solução política começa a ganhar força. De acordo com o Kremlin, a possibilidade de um encontro entre Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdoğan num futuro próximo é real.

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