Covid-19: Países europeus preparam desconfinamento

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Estratégias passam por alívio de restrições sempre sob o princípio da cautela máxima

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Nos próximos tempos, estimam as autoridades, França deverá passar a ser vista a duas cores: verde e vermelho, à medida que o laranja se for esbatendo. O ministério da Saúde apresentou orientações para levantar, faseadamente, as medidas de confinamento.

A estratégia do executivo passa por mapear e distinguir as regiões com menor propagação do novo coronavírus, a verde, das de maior propagação, a vermelho. Um barómetro que permitirá aliviar restrições a diferentes velocidades a partir de 11 de maio, data de fim da quarentena.

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, apresentou planos e ressalvou a cautela. Tal como o homólogo britânico. Na primeira conferência de imprensa desde que saiu do hospital, Boris Johnson apresentou boas notícias mas deixou entender que o "inimigo invisível" ainda não está dominado por completo.

"Estou em condições de afirmar que pela primeira vez passámos o pico desta doença. Passámos o pico e estamos no declive" referiu Johnson.

Em Espanha, a par dos números apresentados esta manhã, o ministro da Saúde, Salvador Illa, deu, durante a tarde, mais detalhes sobre o alívio das restrições.

A prática desportiva será autorizada, mas com regras específicas. Ainda assim o estado de emergência mantém-se, pelo menos até 9 de maio.

"Será autorizada a prática de qualquer tipo de desporto, que deve realizar-se sempre de forma individual, sem contacto com outras pessoas, uma única vez ao dia e dentro do município de residência. O desporto individual e os passeios podem realizar-se entre as 6h00 e as 10h00 e entre as 20h00 e as 23h00", acrescentou Illa.

Em Itália, com o levantamento de algumas restrições na segunda-feira, espera-se que três milhões de pessoas comecem a circular de novo durante a chamada Fase 2 do contágio de coronavírus.

A ministra dos Transportes apelou à responsabilidade individual e ao respeito pelas regras de segurança e distanciamento social no uso de transportes públicos.

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