O navio de carga Calao transportou auxílio humanitário e materiais de construção
Um segundo navio de carga francês contendo auxílio humanitário e materiais de construção já chegou a Beirute na sequência da explosão do dia 4 de agosto.
Pelo menos 177 pessoas morreram e 6,500 ficaram feridas.
O juíz libanês encarregado da investigação emitiu um mandado de captura contra o diretor-geral da alfândega.
"O porta-helicópteros Tonnerre e o navio de carga Calao foram destacados, duas embarcações em cooperação com as forças francesas, que permitiram à França entregar 1000 toneladas de auxílio humanitário. Estas 1000 toneladas destinam-se,claro, ao povo libanês afetado por esta tragédia" adiantou Salina Grenet-Catalano, a Primeira Conselheira da Embaixada Francesa no Líbano.
Após a explosão registou-se um aumento na taxa de infeção por Covid-19.
Funcionários de saúde apelaram a um confinamento de duas semanas a fim de conter a pandemia.
O ministro libanês da saúde afirma que os hospitais estão a atingir o máximo de capacidade para tratar de pacientes com Covid-19.
As causas do incêndio que provocou a explosão quase 3 mil toneladas de nitrato de amónio permanecem desconhecidas. Muitos responsabilizam o governo e a elite política que acusam de corrupção.