Documentos acusam o governo de Damasco de provocar os ataques químicos de Ghouta Oriental, em 2013, e de Idlib, em 2017
Chegaram à Procuradoria-Geral da Alemanha várias ações criminais sobre os ataques com armas químicas que aconteceram na Síria em 2013 e em 2017.
Os documentos partem de organizações não governamentais que acusam o governo sírio do Ataque químico em Ghouta Oriental, perto de Damasco, que aconteceu em 2013, e do Ataque químico de Khan Shaykhun, na região de Idlib, que aconteceu em 2017.
No total das duas ofensivas perderam a vida perto de 2 mil pessoas.
Atrás do movimento está o Centro Sírio para os Media e para a liberdade de expressão, que afirma ter novas provas de que os ataques foram parte de uma estratégia do governo de Damasco contra civis e que foram executados por membros importantes do governo.
As acusações incluem depoimentos de 17 sobreviventes e de 50 sírios que conseguiram fugir e que vivem agora na Europa.
O Gabinete do Ministério Público alemão está também a investigar crimes de guerra ao abrigo do direito internacionalAções criminais contra os atauqes químicos na Síria chegam ao Ministério Público alemão.. A procuradoria está envolvida noutros processos relacionados com a guerra civil na Síria, incluindo ações de tortura por parte de membros das forças de segurança em prisões sírias.