Rússia, França, Espanha e Reino Unido são territórios fortemente afetados pela pandemia.
A seguir à Rússia (1.673.686), França (1.502.763) é um dos quatro países europeus que juntamente com Espanha (1.331.756) e o Reino Unido (1.073.882) concentram quase metade dos mais de 11 milhões de casos de infeção com Covid-19 contabilizados no velho continente.
A contagem, avançada pela agência noticiosa France-Presse, revela que a pandemia está longe de controlar.
Nas últimas 24 horas, França registou um aumento de mais de 850 mortes com o novo coronavírus, o que não acontecia desde meados de abril. Apesar do país estar ter volta ao confinamento, ainda será preciso esperar algum tempo até que se produzam resultados.
Para tentar controlar o avanço da pandemia, os Países Baixos também anunciaram a extensão da paralisação parcial de museus, cinemas e jardins zoológicos porque o abrandamento não está a ser tão rápido como esperado.
O primeiro-ministro, Mark Rutte, deixou um aviso: "Os que pensam que é certo fazer uma festa num sábado com mais de cem pessoas não deverão ficar surpresos se forem tomadas medidas contra eles."
A Áustria, de luto nacional por causa de um ataque "jihadista" em Viena, tornou-se, juntamente com a Grécia, num dos últimos países da Europa a impor restrições.
Bélgica, Alemanha e Irlanda também apostaram em apertar o cerco à circulação de pessoas.
Enquanto isso, Itália evita a reintrodução do confinamento nacional para salvaguardar a economia.
Para esta quarta-feira está prevista a aprovação de um decreto para limitar as viagens entre as áreas mais afetadas, onde bares, pubs e restaurantes serão forçados a fechar.