Acordo pós-Brexit "praticamente concluído"

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De  Ricardo Figueira
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A questão das pescas continua a criar divisões, mas fontes em Bruxelas garantem que o acordo está feito em 98%.

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Segundo fontes em Bruxelas, o acordo pós-Brexit, entre o Reino Unido e a União Europeia, está concluído em 98%, mas falta finalizar a parte que diz respeito à grande pedra no sapato, que é a questão das pescas. O acordo deve estar concluído antes do Natal, para que possa ser submetido à votação no parlamento britânico dentro do prazo, ou seja, antes do fim do ano.

Michel Barnier, chefe dos negociadores da UE, diz que as negociações estão num momento crucial e que ambos os lados estão a trabalhar para ultrapassar as diferenças.

"A União Europeia está comprometida com um acordo que seja justo, recíproco e equilibrado, com o respeito de ambas as partes pela soberania do outro."
"Ambos os lados têm direito a fazer leis e controlar as águas e agir sempre que os interesses estão em jogo."

Questão das pescas divide os lados

Disse também que ambos os lados têm direito a fazer leis e controlar as águas e agir sempre que os interesses estão em jogo.

As negociações centram-se, sobretudo, em saber quantos anos vão as novas disposições sobre pescas demorar a ser aplicadas.

O Reino Unido diz que não pode haver acordo sem que as embarcações britânicas tenham prioridade nas águas britânicas. A União Europeia quer um acesso justo às águas britânicas como pré-condição para um acordo comercial. À falta desse acordo, as transações transfronteiriças entre os dois países passam a implicar taxas alfandegárias, o que não existe até agora.

Se se chegar ao dia um de janeiro sem que haja um acordo comercial, as trocas entre os dois blocos passam a ser regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio, o que significa, além das taxas alfandegárias, uma quantidade de burocracia capaz de causar atrasos e filas nas fronteiras.

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