EUA prometem reduzir para metade as emissões de CO2 até 2030

O presidente dos Estados Unidos prometeu reduzir em 50 a 52% as emissões de carbono, em comparação com 2005, até ao final desta década. Joe Biden é o anfitrião da cimeira sobre o clima, que junta quatro dezenas de chefes de Estado e de Governo, ainda que de forma virtual, para tentar aumentar as metas na luta contra o aquecimento do planeta.
"Converso com os especialistas e vejo potencial para um futuro mais próspero e justo. Os sinais são inconfundíveis, a ciência é inegável, mas o custo da inação continua a aumentar. Os Estados Unidos não estão à espera. Estamos decididos a agir", vincou Joe Biden.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou à comunidade internacional para atingir a neutralidade climática em 2050, seguindo os passos dos países da União Europeia.
"A Europa quer ser o primeiro continente neutro a nível climático do mundo, mas para salvar o clima, precisamos do mundo. Precisamos que todas as grandes economias assumam as suas responsabilidades e transformem a transição em oportunidades para todos. Vamos definir juntos uma nova meta global para a neutralidade climática, vamos trabalhar juntos num compromisso partilhado e numa ação conjunta para reduzir as emissões até 2030. Isso coloca-nos num caminho para atingir emissões líquidas zero até 2050 e é disso que nosso planeta precisa", afirmou von der Leyen.
O Presidente chinês, Xi Jinping, defendeu que o combate às alterações climáticas deve seguir os princípios do "multilateralismo e do direito internacional".
O Presidente russo, Vladimir Putin, manifestou apoio à luta mundial contra as alterações climáticas e apelou a uma cooperação internacional nesse sentido.
Numa videoconferência à margem da cimeira, a ativista Greta Thunberg acusou os líderes mundiais de ignorarem as alterações climáticas.