Bombardeamentos do Hamas e de Israel continuam a semear a morte e destruição.
Pela paz, pelas crianças, pelo mundo. Mulheres israelitas uniram-se pelo fim da guerra entre o Hamas e Israel, nas muralhas da velha Jerusalém formaram um cordão humano em nome da coexistência entre judeus e muçulmanos.
Mas para já, a esperança é como os escombros dos edifícios destruídos em Gaza e das vidas perdidas.
Ao décimo dia de crise, mais vítimas civis do lado palestiniano. São já 219 as pessoas que perderam a vida. E o número deverá continua a aumentar, apesar das forças armadas israelitas garantirem que têm feito mira em alvos legítimos, alvos que que se escudam em civis.
Apesar da pressão da comunidade internacional, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu mantém-se firme na decisão a de alcançar objetivo militar. "Só há duas maneiras de lidar com o problema. Pode conquistá-los, e essa é sempre uma possibilidade em aberto, ou pode dissuadi-los. E estamos neste momento empenhados numa dissuasão vigorosa, mas devo dizer que não excluímos nada. Esperamos poder restaurar a tranquilidade; esperamos poder restaurá-la rapidamente. Quero dizer que estamos a fazer isso ao mesmo tempo que fazemos o nosso melhor para evitar vítimas civis", declarou.
Uma onda de "rockets" voltou a ser lançada pelo movimento Islâmico Hamas contra Israel. Até agora morreram 10 pessoas e menos de duzentas ficaram feridas.
A vida para muitas famílias agora é feita em abrigos.