Singapura vigia população com robôs

Singapura testou, durante três semanas, robôs para patrulhar as ruas e advertirem quem tiver aquilo a que chamam de "comportamento social indesejável".
Uma nova forma de controlo a juntar às muitas outras já existentes. Nos últimos anos Singapura tem aumentando a vigilância quer seja através de câmaras ou de candeeiros de rua equipados com tecnologia de reconhecimento facial, que estão em fase de teste.
Os robôs tinham a função, e entre outras coisas, de verificar se havia ajuntamentos nas ruas, se era mantida a distância de segurança ou, simplesmente, se alguém fumava em áreas interditas.
Mas há quem questione a imposição deste tipo de controlo dizendo que ele põe em causa a privacidade até porque não se sabe, de facto, o que é feito com os dados coletados. A ativista Lee Yi Ting explicava que "tudo isto contribui para o sentimento de que as pessoas precisam de ter atenção ao que dizem e fazem em Singapura mais do que fariam noutros países".
Singapura é criticada por restringir as liberdades civis. A população está acostumada a um controlo rígido mas há quem se questione sobre se a tecnologia não se está tornar demasiado invasiva.