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Paraquedistas russos na fronteira Polónia-Bielorrússia

Paraquedistas russos na fronteira Polónia-Bielorrússia
Direitos de autor  Leonid Shcheglov/BelTA
Direitos de autor Leonid Shcheglov/BelTA
De Ricardo Figueira
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Moscovo entra em cena para dar a mão ao aliado.

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O clima de tensão entre a Bielorrússia e a União Europeia subiu de tom, com a entrada em cena da aliada histórica do regime de Minsk: A Rússia.

Um grupo de paraquedistas russos chegou à zona da fronteira com a Polónia, para uma série de exercícios conjuntos com as forças armadas bielorrussas. Durante os saltos, dois militares morreram, quando os paraquedas se tocaram. 

A Bielorrússia diz que estes exercícios servem para testar a capacidade de resposta num clima que se agudiza. As multidões de migrantes continuam a juntar-se no lado bielorrusso da fronteira e pressionam para entrar no espaço da União Europeia.

 Bruxelas acusa o regime de Lukashenko de estar a facilitar a chegada destes grupos e a usá-los como arma contra as sanções.

As mensagens chegam também da ONU. Farhan Haq, porta-voz adjunto da instituição, diz que "as pessoas não podem ser instrumentalizadas, não são peões, são seres humanos e é preciso cuidar das necessidades básicas e respeitar os direitos individuais destas pessoas".

As pessoas não são peões. São seres humanos e é preciso cuidar das necessidades básicas e respeitar os direitos individuais.
Farhan Haq
Porta-voz adjunto da ONU

As atenções estão fixadas na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia, onde estão concentrados os maiores grupos de migrantes, depois de o mesmo ter acontecido na fronteira com a Lituânia. Mas a linha mais fraca é a que separa a Bielorrússia da Letónia, já que não tem uma vedação permanente. O governo de Riga diz que o exército letão está capacitado para defender a fronteira, caso seja necessário.

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