Médicos sem fronteiras fazem 50 anos

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Organização foi criada por causa da guerra no Biafra

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No dia 22 de dezembro de 1971 foi criada a organização Médicos sem Fronteiras, para dar resposta à crise humanitária provocada pela guerra no Biafra. O primeiro objetivo foi disponibilizar ajuda médica de emergência de forma rápida, eficaz e imparcial. Trezentos voluntários formaram o grupo inicial, entre eles médicos, enfermeiros e jornalistas. Desde aí, os Médicos Sem Fronteiras trataram das vítimas de terramotos, fomes, epidemias, conflitos e outras catástrofes.

Bernard Kouchner, médico, político francês e um dos fundadores da organização, sublinha que foi a situação no Biafra que deu origem ao projeto. Lembra a viagem à região, no sudeste da Nigéria, com a Cruz Vermelha Internacional. O grupo a que pertencia estava proibido de contar o que tinha visto. E todos quiseram fazer exactamente o contrário.

Cinquenta anos depois, a organização tem 64 mil colaboradores em 88 países e em todas as frentes, especialmente nas mais difíceis, como no Afeganistão, Madagáscar, Haiti, e Sahel. Por vezes com o risco de vida. Na Etiópia, três funcionários foram assassinados em Junho. A ONG financiada por doações privadas está também presente na luta contra a pandemia, e nas rotas migratórias, no Mediterrâneo ou na América Central.

Bernard Kouchner lamenta por todas as vítimas. Por outro lado, diz que vale a pena continuar porque mesmo que pareça uma ideia infantil, “é verdade que salvar apenas uma pessoa já é alguma coisa, dar-lhe algum bem-estar e quem sabe salvar-lhe a vida”.

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