Eleições legislativas na Eslovénia

Na Eslovénia, este domingo, é dia de eleição legislativa. 1,7 milhões de eleitores escolhem o novo parlamento.
Neste escrutínio, o país de três milhões de cidadãos escolhe entre avançar na via do populismo de direita do primeiro-ministro Janez Jansa, ou dar uma oportunidade ao novo Movimento Liberal e Ambientalista pela Liberdade (GS) liderado pelo gestor Robert Golob.
Há 21 forças políticas na corrida. A campanha foi dura, num país bastante dividido.
Uma eleitora diz: "Para ser franca, estou muito desapontada com o que tem acontecido antes das eleições, por isso espero que, quando isto passar, tudo melhore, para que não ter de os ver a insultarem-se uns aos outros".
Um jovem que vota pela primeira vez diz que não sabe porque é que vota, mas pensa que "é um dever de todos os cidadãos".
As sondagens dão um empate técnico aos dois maiores partidos.
O presidente, Borut Pahor, diz que chama a formar governo o que reunir melhores condições de apoio parlamentar - no mínimo 46 deputados - o que confere uma enorme importância aos pequenos partidos, que consigam ultrapassar o limiar eleitoral de 4%.
Movimento Liberal e Ambientalista pela Liberdade (GS) parece ter mais potencial para formar uma coligação, apoiando-se no espectro fragmentado do centro-esquerda, de acordo com as sondagens.
O parlamento inicia funções no prazo de 20 dias, provavelmente a 13 de maio, de acordo com as notícias dos media, e o presidente do país deve propor o futuro primeiro-ministro no prazo de 30 dias, de acordo com a constituição.