Rússia lança forte ataque a Azovstal

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Macron falou com Putin por telefone e voltou a pediu um cessar-fogo

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As forças russas começaram um novo ataque à fábrica "Azovstal", em Mariupol, no meio dos novos corredores humanitários para a retirada de civis. Moscovo acusa as forças ucranianas de abrirem fogo sobre estes corredores.

O secretário-geral das Nações Unidas disse estar "satisfação" pela retirada "de mais de 100 civis" do complexo industrial e pediu "mais pausas humanitárias".

Numa entrevista à televisão estatal grega, Volodymyr Zelenskyy voltou a afirmar que esta guerra "é uma ameaça à paz na Europa Oriental e no mundo inteiro", sublinhando que ela só vai acabar quando a Ucrânia vencer. Questionado sobre a evacuação em Mariupol, disse que Kiev "continua a fazer propostas para a retirada de ucranianos das zonas de conflito e que muitas pessoas saíram de Mariupol antes da Rússia cercar Azovstal". Segundo Zelenskyy, tudo depende de Moscovo. O presidente ucraniano diz que ninguém acredita na Rússia e que "até com as Nações Unidas, a retirada de civis é um processo muito complicado.

Nesta terça-feira, Familiares dos soldados do Regimento Azov, que continuam cercados na fábrica Azovstal, organizam uma manifestação no centro de Kiev para pedir ajuda à comunidade internacional.

Entretanto, o presidente francês falou com Vladimir Putin por telefone para garantir a retirada em segurança dos habitantes de Mariupol. Emmanuel Macron voltou a pedir um cessar-fogo imediato, e voltou a mostrar disponibilidade para promover "uma solução negociada que permita o respeito da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".

Na resposta, Putin disse que "o Ocidente fecha os olhos às ações agressivas do lado ucraniano e pode fazer com que essas ações terminem".

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