Rússia dispara mísseis de cruzeiro em Odessa

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De  Oleksandra VakulinaEuronews
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O ponto da situação no terreno ao dia 75 da guerra.

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Este Domingo, não houve registo de ofensivas por parte das forças russas em Izyum mas os ataques aéreos e com artilharia a leste, nas regiões de Donetsk e Luhansk, intensificaram-se.

De acordo com a análise mais recente do Instituto para o Estudo da Guerra(ISW),as forças russas estarão provavelmente a concentrar-se em Belgorod para reforçar a ofensiva no norte de Kharkiv, com vista a impedir que a contra-ofensiva ucraniana se aproxime da fronteira entre os dois países. Segundo o centro de pesquisa norte-americano, a contra-ofensiva ucraniana a nordeste da cidade de Kharkiv provavelmente forçou um realinhamento das tropas russas e não um agravamento da ofensiva da Rússia em outros pontos estratégicos no leste da Ucrânia. Em Donetsk e Luhansk não se registaram ganhos territoriais.

Os ataques ao complexo metalúrgico de Azovstal continuam e os últimos civis foram evacuados da fábrica no fim de semana. A unidade fabril é o último reduto das forças ucranianas na cidade de Mariupol.

Segundo o ISW, as tropas russas poderão estar a preparar uma nova ofensiva no eixo sul da Ucrânia, provavelmente na direção de Zaporíjia e Kryvyi Rih, mas é improvável que sejam bem-sucedidas.

No sul do país, a cidade de Odessa foi novamente atingida por ataques de mísseis. De acordo com o porta-voz da administração militar da região de Odessa, Serhiy Bratchuk, as forças russas dispararam mísseis de cruzeiro Onyx na região.

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que a invasão da Ucrânia revelou as deficiências da Rússia na sua capacidade de realizar ataques de precisão em escala. As suas ofensivas são intensas mas indiscriminadas, e com pouca ou nenhuma consideração pela vida de civis.

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