Biden celebra Dia da Independência em “momento crítico” para os EUA

Manda a tradição que a Casa Branca celebre o 4 de julho com pompa, circunstância e um discurso do presidente dos Estados Unidos da América. Após dois anos de pandemia, Joe Biden retomou, esta segunda-feira, a tradição.
O momento era de festa, mas sobre o Dia da Independência norte-americana recaíram palavras de reflexão sobre o atual estado da nação, ainda ofuscado pelo tiroteio de Chicago e a violência armada, a revogação do direito ao aborto e a guerra na Ucrânia.
"O 4 de Julho chega num momento crítico. A nossa economia está a crescer, mas não sem dor. A liberdade está a ser atacada, tanto aqui, como no estrangeiro. Nos últimos dias, tem havido razões para pensar que este país está a recuar, que a liberdade está a diminuir, que os direitos que assumimos como protegidos já não estão. Lembrem-se de que permanecemos numa batalha contínua pela alma da América, como temos feito há mais de 200 anos", defendeu o chefe de Estado norte-americano.
Com as eleições intercalares de novembro à porta e uma taxa de aprovação volátil já abaixo dos 40%, Biden aproveitou o momento para recordar legado aos eleitores norte-americanos, alegando que "estamos a recuperar o nosso modo de vida numa pandemia. Estamos quase a ter vacinas disponíveis para todos os americanos. As restrições foram levantadas e voltamos a ter o 4 de Julho juntos na Casa Branca. E para todos os desafios, a América tem a economia mais forte do mundo".
A América que o presidente dos Estados Unidos quer ver unida, surge, apesar dos apelos no Dia da Independência aos "bons princípios patrióticos", cada vez mais dissonante, nas vésperas de o país decidir quem vai controlar as duas câmaras do Congresso,